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Tendinite calcária no ombro: sintomas, diagnóstico e tratamento

Queixa frequente de dor em pacientes com mais de 40 anos de idade, especialmente as mulheres, a tendinite calcária ou calcárea é também conhecida como tendinite calcificada, que é um processo de calcificação no tendão do supra-espinal e do infraespinal, ocorrendo com o depósito de pequenos cristais de cálcio (hidroxiapatita).

 

O problema não tem ligação aparente com traumas ou outras doenças e afeta principalmente os tendões do manguito rotador (ombro) e tornozelo (aquiles).

 

Causas multifatoriais

 

As suas causas ainda não são bem conhecidas, por isso se diz que ela é multifatorial, mas estima-se que estejam associadas à diminuição provisória de vascularização do tendão, calcificação reativa (pós-trauma ou esforço) ou por um processo decorrente de uso repetitivo ou ainda formação de osso ectópico.

 

Sintomas

 

O principal sintoma da tendinite calcária é a dor e o desconforto, que pode ser leve ou evoluir para dor bastante intensa. A calcificação pode permanecer por período indeterminado ou ser totalmente reabsorvida pelo organismo.

 

A dor também pode vir acompanhada de rigidez, encolhimento, endurecimento ou fraqueza da articulação acometida.

 

Há duas fases de intensidade da doença. A primeira é o depósito de cálcio nos tendões. Nesse momento não há sintomas intensos, apenas pouca dor, o que pode gerar confusão com outras doenças, como a bursite ou a tendinite.

 

A segunda fase é a absorção dessa calcificação, ainda desconhecida, uma espécie de “corpo estranho” que gera uma reação inflamatória, aí sim acompanhada de muita dor e bastante desconforto. Por isso é importante contar com um médico especialista para o correto diagnóstico.

 

 

Diagnóstico

 

Ainda não é conhecido o motivo da calcificação e para fazer o diagnóstico, o médico especialista pode solicitar exames de radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética.

 

Tratamento

 

Pode ocorrer de a calcificação desaparecer sozinha por uma remoção espontânea, mas em alguns casos há necessidade de tratamento, que pode variar de acordo com o nível de calcificação.

 

O tratamento inclui uso de medicamentos (analgésicos e anti-inflamatórios), compressas de gelo e fisioterapia. Estima-se que 75% dos casos apresentam melhoras com essas medidas.

 

Há ainda a opção de infiltração no ombro ou barbotagem (lavagem da região com uso da introdução de agulhas) e terapia por ondas de choque. Em casos crônicos pode ser necessário realizar a retirada da calcificação por meio de cirurgia (artroscopia).