Celular faz mal para os olhos?
Uma pergunta que muita...
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Se você não conhece o nome técnico, certamente já ouviu falar no nome popular: o famoso “joelho do corredor” ou “doença do corredor” (Runners’Knee). Estima-se que a doença possa atingir até 12% dos atletas que praticam corrida, ciclismo ou esportes similares.
A inflação aguda que atinge especialmente esses esportistas que utilizam excessivamente o joelho em flexões repetidas em aclives e declives tem o nome técnico de síndrome do trato iliotibial (TIT).
Só para você ter uma ideia, durante uma corrida pode ocorrer em torno de 1.800 impactos por quilômetro que são absorvidos pelo mecanismo de flexão e extensão do joelho. No ciclismo esses números podem ser ainda muito maiores.
Esse esforço sequencial somado com alterações de ordem funcional e biomecânica do próprio organismo, problemas no arco plantar, calçado apertado ou inadequado, atritos e lesões influenciam no surgimento ou na piora da doença.
Embora não seja certo como o problema se inicia, especialistas indicam que pode ser resultante de um conjunto de fatores, tais como esses citados anteriormente.
O trato iliotibial é formado por um tecido fibroso que fica na lateral da coxa e segue até a tíbia, começando na parte superior do quadril e se estendendo até a porção inferior do joelho. Ele é responsável por estabilizar o joelho lateral e o quadril, função importantíssima de mobilidade.
O que ocorre é que durante as atividades físicas, há uma fricção excessiva e o joelho acaba arqueando para o lado externo e com isso, gerando a dor. O agravamento pode ainda ocorrer pela má postura durante os exercícios e o esforço repetitivo. A síndrome ocorre do lado de fora do joelho e acima da superfície articular.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença é feito levando em consideração testes específicos de flexibilidade muscular para identificar primeiro o grau de acometimento do joelho e principalmente qual o motivo que gerou a dor. Geralmente o paciente também enfrenta dificuldades na mobilidade da articulação e até mesmo incapacidade de realizar saltos.
Tratamento
O primeiro indicativo da síndrome é sentir dor durante a prática de exercícios, prejudicando o desempenho do atleta que provavelmente terá de interromper ou diminuir os treinos, principalmente por conta da fraqueza e do desequilíbrio das musculaturas, gerados pelo problema.
Para o tratamento, o médico ortopedista geralmente atua primeiramente para controlar a dor do paciente e melhorar a sobrecarga, o que pode ser com a fisioterapia, terapias analgésicas e alongamento. Quando ocorre o alívio da dor, uma avaliação deve ser feita para auxiliar no alinhamento do membro.
O uso de gelo também é bastante frequente no tratamento. Além disso, recomenda-se aquecimento do corpo de maneira correta antes da prática de atividade e calçado confortável e adequado.
Se mesmo com tratamentos primordiais e o acompanhamento adequado, os sintomas não melhorarem, o médico pode avaliar a necessidade de fazer uma intervenção cirúrgica. Embora não haja um consenso sobre o assunto.
Prevenção
Não há exatamente uma regra para prevenção, porque a doença pode surgir de várias interferências externas ou um conjunto de fatores (genética, motor e hábitos). Mas é aconselhável ter uma rotina de vida saudável, com preparação adequada (aquecimento e alongamento) antes dos exercícios e observar o seu limite.
No caso de sentir dor durante a prática de exercícios, procure um especialista e conte com a Ceoot para o diagnóstico e tratamento correto.
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